terça-feira, 30 de setembro de 2008

Estudante na era digital



Os meios digitais e as tecnologias oferecem novas formas de acesso ao conhecimento, segundo McLuhan in Pais, “o modo de vida moderno, assim como os nossos comportamentos, seriam em grande parte determinados pelos instrumentos existentes no domínio da comunicação”.
Os novos comportamentos e as novas formas de comunicação refletem na escola alterando o modelo de educação ora existente. O advento de ferramentas que proporcionam liberdade de produção coloca o estudante diante de uma nova face educacional, um novo contexto. Desse modo e de acordo com Neitzel “[...] trabalhar com o texto no meio digital, com os recursos disponíveis na internet significa lidar com a interatividade. Isso muda a conotação do binômio ler/escrever assim como o conceito de leitor passivo e escritor “dono do texto”.
Nesse sentido, práticas pedagógicas que contemplem as novas mídias e tecnologias como ferramentas de aprendizagem oferecem uma nova perspectiva ao aluno que de um modo ou de outro já nasceu digital e vive em seu cotidiano fora do ambiente escolar essa realidade de acesso às novas mídias e tecnologias.
Sendo assim, a escola deve tornar acessível o uso das tecnologias digitais para que os alunos possam desenvolver a expressão de leitura e escrita por meio delas. Deve ainda propor atividades com uso de tecnologias tipo: páginas de relacionamentos a exemplo do Orkut que possibilitam de acordo d com o interesse do aluno ou com direcionamento do professor fazer parte de comunidades para discutir sobre temas diversos, o Blog que podes ser usado como diário pessoal ou como diário de atividades realizadas em determinadas atividades propostas pelo professor, é possível também a utilização de Wiki , que são enciclopédias virtuais que podem ser editadas pelos alunos. Esses e outros aplicativos não foram especificamente criados com objetivos educacionais mas se corretamente adaptados podem surtir efeito, visto que em alguns casos são mais dinâmicos e envolventes que as aulas tradicionais.


Ciência e tecnologia na educação das crianças


A tecnologia está cada vez mais presente na vida das crianças e adolescentes. Estes estão cada vez mais cedo fazendo uso de tais artifícios, seja para se comunicar, divertirem ou servir de suporte para os estudos.

A ciência e a tecnologia são parte essencial do mundo atual. O cotidiano de todos os cidadãos está permeado pela ciência e pela tecnologia. Viver plenamente na realidade atual é estar alfabetizado cientificamente. Assumir-se como cidadão no novo milênio exige o domínio dos conhecimentos e dos processos da ciência e da tecnologia. Cada vez mais têm sido criados espaços para essa alfabetização. Os museus interativos são uma dessas formas, capazes que são de introduzir as crianças desde sua mais tenra idade à ciência, criando, ao mesmo tempo, condições também de atualizar os adultos no mundo científico e tecnológico. Contribuir com a educação científica da população tornando a ciência e a tecnologia melhor conhecidas por meio da organização, manutenção e acompanhamento de exposições, demonstrações, experimentos e exposições itinerantes, é um dos objetivos principais do Museu de Ciências e Tecnologia.

Isso se associa de modo muito estreito com a melhoria da educação científica nas escolas. Ainda que os museus não devam ser vistos como concorrentes da escola, eles podem complementar a educação que aí se efetiva. Constituem um espaço não-formal, capaz de assumir algumas funções educativas que a escola tem tido dificuldade de concretizar.
Contribuir com a educação científica da população tornando a ciência e a tecnologia melhor conhecidas por meio da organização, manutenção e acompanhamento de exposições, demonstrações, experimentos e exposições itinerantes, é um dos objetivos principais do Museu de Ciências e Tecnologia. Isso se associa de modo muito estreito com a melhoria da educação científica nas escolas. Ainda que os museus não devam ser vistos como concorrentes da escola, eles podem complementar a educação que aí se efetiva. Constituem um espaço não-formal, capaz de assumir algumas funções educativas que a escola tem tido dificuldade de concretizar.

A escola atual necessita educar pela ciência. Isso significa construir a competência formal e política, base da cidadania consciente e participativa. Nesse sentido a ciência necessita ser levada a crianças, jovens e adultos como um processo de aprender a aprender, aprender a solucionar problemas, aprender a questionar a realidade e envolver-se na sua reconstrução. Não é tanto o conhecimento acabado que importa adquirir; é muito mais importante adquirir habilidades de construir o conhecimento, a capacidade de reconstruir permanentemente o já construído. Isto é uma forma de assumir-se como sujeito de suas próprias ações, característica de cidadãos autônomos e participativos.


Impactos do computador na sociedade


88% - Pessoas que acham que o computador faz parte apenas do mundo dos jovens
76% - Pessoas que acham que o para ser um bom profissional é necessário usar a máquina
89% - Pessoas que acham que o computador traz possibilidades de trabalho e lazer ao mesmo tempo
77% - Pessoas que acham que ter um computador é ter uma máquina de escrever sofisticada
81% - Pessoas que acham que podem gerenciar melhor a própria vida tendo um computador em casa
83% - Pessoas que acham que hoje é tão importante iniciar a criança no mundo da Informática quanto aprender a ler e escrever
55% - Pessoas que acham que o computador interfere mais na forma do que no conteúdo dos trabalhos
86% - Pessoas que acham que o computador foi a maior invenção do século
38% - Pessoas que acham que o computador transforma as pessoas em máquinas
92% - Pessoas que acham que o computador mudou o mundo para melhor
Segundo Pierre Lévy, no livro "Cibercultura", O computador não é mais um centro, e sim um nó, um terminal, um componente da rede universal calculante. Em certo sentido, há apenas um único computador, mas é impossível traçar seus limites, definir seu contorno. É um computador cujo centro está em toda parte e a circunferência em lugar algum, um computador hipertextual, disperso, vivo, fervilhante, inacabado: o ciberespaço em si.
O computador evoluiu em sua capacidade de armazenamento de informações, que é cada vez maior, o que possibilita a todos um acesso cada vez maior a informação. Isto significa que o computador agora representa apenas um ponto de um novo espaço, o ciberespaço. Essas informações contidas em computadores de todo mundo e presentes no ciberespaço, possibilitam aos usuários um acesso a novos mundos, novas culturas, sem a locomoção física. Com todo este armazenamento de textos, imagens, dados, etc.
Houve também uma grande mudança no comportamento empresarial, com uma forte redução de custo e uma descompartimentalização das mesmas. Antes o que era obstante agora é próximo, as máquinas, componentes do ciberespaço, com seus compartimentos de saída, otimizaram o tempo e os custos.

Primeiros Computadores

Os primeiros computadores da década de 1940 possuíam somente dois níveis de linguagem de programação: o nível da linguagem de máquina, no qual toda a programação era feita, e o nível da lógica digital, onde os programas eram efetivamente executados. Com isso surgiu, em 1944, o primeiro computador eletromecânico (construído na Universidade de Harvard, pela equipe do professor H. Aiken e com a ajuda financeira da IBM, que investiu US$ 500.000,00 no projeto), possuía o nome de MARK I, era controlado por programa e usava o sistema decimal. Tinha cerca de 15 metros de comprimento e 2,5 metros de altura, era envolvido por uma caixa de vidro e de aço inoxidável brilhante e possuía as seguintes características

Com Wilkes, em 1951, surgiu a ideía de se projetar um computador a três níveis, a fim de se simplificar o hardware. Esta máquina tinha um programa denominado interpretador armazenado permanentemente, cuja função era executar os programas em linguagem de máquina. O hardware assim poderia ser simplificado: teria apenas que executar um pequeno conjunto de microinstruções armazenadas, ao invés de todo o programa em linguagem de máquina, o que exigia menos circuitos eletrônicos. A partir daí começam a evoluir as linguagens e as arquiteturas das máquinas, impulsionadas, principalmente, pelo aparecimento de um novo conceito na História da Computação: os Sistemas Operacionais.



Tecnologia


A história da tecnologia é quase tão antiga quanto a história da humanidade, e se segue desde quando os seres humanos começaram a usar ferramentas de caça e de proteção. A história da tecnologia tem, conseqüentemente, embutida a cronologia do uso dos recursos naturais, porque, para serem criadas, todas as ferramentas necessitaram, antes de qualquer coisa, do uso de um recurso natural adequado. A história da tecnologia segue uma progressão das ferramentas simples e das fontes de energia simples às ferramentas complexas e das fontes de energia complexas, como segue:As tecnologias mais antigas converteram recursos naturais em ferramentas simples. Os processos mais antigos, tais como arte rupestre e a raspagem das pedras, e as ferramentas mais antigas, tais como a pedra lascada e a roda, são meios simples para a conversão de materiais brutos e "crus" em produtos úteis. Os antropólogos descobriram muitas casas e ferramentas humanas feitas diretamente a partir dos recursos naturais

Tecnologia (do grego τεχνη — "ofício" e λογια — "estudo") é um termo que envolve o conhecimento técnico e científico e as ferramentas, processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de tal conhecimento. Dependendo do contexto, a tecnologia pode ser:
As ferramentas e as máquinas que ajudam a resolver problemas;
As técnicas, conhecimentos, métodos, materiais, ferramentas, e processos usados para resolver problemas ou ao menos facilitar a solução dos mesmos;
Um método ou processo de construção e trabalho (tal como a tecnologia de manufatura, a tecnologia de infra-estrutura ou a tecnologia espacial);
A aplicação de recursos para a resolução de problemas;
O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento científico, matemático e técnico de uma determinada cultura;
Na economia, a tecnologia é o estado atual de nosso conhecimento de como combinar recursos para produzir produtos desejados (e nosso conhecimento do que pode ser produzido).
A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização da água do mar. Freqüentemente, a tecnologia entra em conflito com algumas preocupações naturais de nossa sociedade, como o desemprego, a poluição e outras muitas questões ecológicas, filosóficas e sociológicas.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Tecnologia

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Pensar no Coletivo e Agir no Individual

Pensar no Coletivo e Agir no Individual
Alguns dos grandes problemas que a humanidade enfrenta neste avançadíssimo século XXI ainda são os mesmos que enfrentava no século X, no auge daquela atrasadíssima Idade Média. E se a gente olhar direito, vai acabar descobrindo que os grandes problemas de hoje ainda são os mesmos do século 20... antes de Cristo!
Olhando a história recente da civilização, a gente conclui que, nos últimos 50 anos, a humanidade mexeu em tudo e não mudou praticamente nada. Senão vejamos:1 - continuamos a nos matar uns aos outros, exatamente como fazíamos há dez mil anos. Só que, em vez de paus e pedras, agora usamos armamentos ultra-mais-do-que sofisticados;2 - embora os governantes procurem apresentar-se sempre como modernos e progressistas, nossos sistemas de governo ainda são antigos e conservadores. O discurso é sempre de participação democrática mas, na prática, o que vale mesmo é a antiquíssima regra onde "manda quem pode e obedece quem tem juízo"... 3 - ao contrário da política, a ciência evoluiu incrivelmente, ao ponto de conseguir decifrar o próprio código da vida. Mas nem por isso tornou-se capaz de nos proporcionar uma vida mais justa e solidária, com alimento, saúde e segurança para todos os habitantes deste planeta 4 - podemos falar instantaneamente com alguém distante de nós muitas horas de jato. Entretanto, no nosso dia-a-dia, ainda é complicadíssimo manter um diálogo aberto e produtivo com o nosso próprio vizinho do lado. 5 - em vez de cuidar da casa e das crianças, as mulheres conquistaram o direito de trabalhar fora, até então privilégio exclusivo do homem. Mas o homem, por conveniência, resiste em assumir tarefas do lar que ainda considera "serviço de mulher". Por causa disso, a maioria das mulheres que trabalham fora cumprem jornada de trabalho de quatro expedientes diários, sendo dois em casa - um, antes de saírem pela manhã e o outro depois de retornarem do trabalho, ao final do dia. 6 - a escravidão acabou, mas multidões de pessoas permanecem escravas de trabalhos forçados, que realizam sem nenhum entusiasmo, apenas em razão da própria sobrevivência ou, pior, pela compulsão de atenderem irrefreáveis estímulos para o consumo, permanentemente criados e mantidos por uma mídia onipresente na vida de todos nós.7 - para agravar o quadro, além de velhos "problemas de estimação" herdados do passado, novas e gravíssimas questões de "vida ou morte" estão aí, exigindo soluções de curtíssimo prazo, como o esgotamento dos recursos naturais, a poluição do meio-ambiente e o aquecimento global.
Porém o problema mais arraigado e mais difícil de ser solucionado, tanto hoje como em todas as épocas, continua sendo a aceitação da diversidade em lugar da uniformidade: - a aprovação social da pluralidade de idéias e comportamentos em lugar da do respeito cego e monótono a dogmas e tabus completamente velhos e ultrapassados, que não fazem mais nenhum sentido;- a prática da tolerância e do respeito às diferenças individuais, em vez da repressão e marginalização dos que não se enquadram aos padrões de conduta determinados unilateralmente pela sociedade;- a liberdade de expressão em vez da discriminação e exclusão de pessoas em função da cor de sua pele, da sua nacionalidade, idade, sexo, gênero e/ou preferência sexual, da sua ideologia política, crença religiosa, nível de renda, escolaridade ou classe social.
O século XXI possui, em tese, as melhores condições de toda a história da humanidade para estarmos vivendo no melhor de todos os mundos. Entretanto, como coletividade, continuamos a viver no inferno de sempre. O que era pra ser o século do prazer e da celebração tem sido apenas motivo de luto e dor. O que era pra ser o século da libertação e da inteligência, muito sutilmente tem trazido de volta a tirania da ignorância, das doutrinas fundamentalistas de toda espécie, da censura, da intolerância, do totalitarismo e seus mecanismos clássicos de tortura e repressão.
Os responsáveis por esse atraso de idéias e pela ausência de ações de mudança somos nós mesmos. Em termos coletivos, ainda estamos muito longe de atingir um grau de crescimento pessoal suficientemente sólido e estável, que nos habilite a voar mais alto, mantendo os pés firmes no chão. Na falta desse amadurecimento pessoal e social, ou voamos sem base segura - e acabamos nos esborrachando no chão - ou permanecemos parados no mesmo lugar, completamente imobilizados por um pavor crônico de enfrentar as mudanças necessárias.
Estou convicto de que, tanto a solução dos nossos velhos problemas sociais quanto o sonhado progresso coletivo que todos desejamos alcançar só pode ser obtido mediante pequenos avanços individuais de cada um de nós, membros da grande família humana. Desenvolvimento Social só acontece a partir do esforço pessoal de cada um para realizar o seu próprio Desenvolvimento Pessoal.
Geraldo Eustáquio de Souza